
Muito curioso o que realmente quer dizer o título deste post. Talvez muitos não tenham despertado ainda para o entendimento desta mensagem o qual o título declara.
Se nos encaminharmos hoje para alguma igreja, seja ela católica ou evangélica, não importa o dogma e crença que esta professa; vamos encontrar aparentemente uma igreja com muitos fieis, algumas até mesmo lotadas, sem que haja lugar para nos assentar ou se acomodar.
Então nos remete ao questionamento sobre, onde estão os riscos iminentes à fé? Quais os riscos sofrem o Cristão? de que riscos estou falando? Se a normalidade nas igrejas são visíveis. Há cânticos, glorificações, os fieis declaram em alta voz sua gratidão a Deus; Existe um testemunho notório, onde todos nós enxergamos e escutamos fieis manifestarem sua intimidade com Deus. Então, onde estão os riscos iminentes à fé?
Nas últimas décadas, a evolução da sociedade têm se intensificado bem rápido, com diversas mudanças de comportamento social, consequentemente as mudanças de postura, costumes, até mesmo em alguns casos por necessidade ou imposição, como podemos verificar em casos de vestimentas, que parecem inofensivos a mudança de personalidade ou caráter; embora tais mudanças como vestimentas e outras, contribuíram para outras mudanças, uma após outra, desfazendo costumes e valores importantes, então tais transformações na sociedade vêm levando ou evoluindo a sociedade em mudanças, em alterações de coisas que outrora eram importantes, sagradas, santas, intocáveis, para outras na qual vou abordar ainda neste post.
O maior fundamento da fé e crença são os ensinamentos deixados por Jesus Cristo, falado e ensinados por muitos discípulos e apóstolos. O tempo passou, chegamos no século XV, XVI, XVII, XVIII, e boa parte dos ensinamentos de Jesus Cristo continuara intactos no núcleo familiar, nas igrejas, nas reuniões políticas, e quero crer que boa parte desses valores, deixados pelos ensinamentos de Jesus Cristo, permaneceram vivente nos séculos XIX e XX.
Existiam as pessoas má, de coração duro, dado ao sentimento maligno, sim. Sempre existiram estas pessoas, antes mesmo de Jesus Cristo; mas a partir de Jesus Cristo, houve-se uma mudança e transformações nos sentimentos das pessoas, inclusive das pessoas que podemos dizer que eram pessoas boas, ouvintes e praticantes da vontade de Deus; estas foram melhoradas.
Então ouvia-se falar que alguém estava enfermo, em necessidades, então o sentimento de contrição, abatimento, tomavam as pessoas, as quais se mobilizavam na oração e ajuda; choravam juntos, como se fosse a mesma família.
As transformações da sociedade então começou a entrar dentro das igrejas, rapidamente a sequencia de mudanças de posturas e costumes começaram a transgredir o sentimento do cristão, transformando este em um ser comum e igual a todos; porque a diferença do cristão para o homem no qual chamamos de homem do mundo, são as qualidades sentimentais ensinadas por Jesus Cristo.
O homem do mundo passa por alguém em necessidade, e no geral passa longe para não ajuda-lo, se ainda não ofende-lo; já o Cristão, o verdadeiro Cristão sem mácula e mancha sentimental, este se move de íntima compaixão, e como aquele "bom samaritano", estende sua mão, e auxilia-o.
Sejamos francos com nós mesmo: o que andamos sentindo quando presenciamos cenas como estas de pessoas despojadas de suas necessidades básicas? quando testemunhamos acontecimentos onde o maligno toma alguém para fazer mal a outro alguém, que sentimento anda manifestando em nós? quando alguém nos faz algum mal e arrepende-se e nos pede perdão, é o perdão sem mancha que estamos oferecendo?
Muitas das vezes tomamos conhecimento de que um irmão ou irmã enfraqueceu, caiu nas mãos do inimigo, o que fazemos? vamos lá e militamos pela alma? ou amaldiçoamos com palavras a alma que custou sangue de Jesus Cristo? Pessoas estão perdendo tudo que conquistou pelo seu trabalho, é claro que tudo isso são coisas terrenas, sem valor espiritual, mas abate, machuca, trás transtornos, o que nós estamos fazendo a respeito disso? Então digo mais, o que AS IGREJAS ESTÃO FAZENDO PARA MUDAR ESTE SENTIMENTO MALIGNO, INDIVIDUALISTA que está presente no conjunto da igreja? Onde estão os pregadores, os responsáveis, os mensageiros de Deus?
Estamos preocupados com o que? com a beleza da obra externa? com a reputação? e as almas? O que dirá ao Senhor quando ele pedir conta daqueles que foram para as ilusões desse mundo, porque o mundo os seduziram com sua beleza, com a falsa compreensão, as ilusões que embriagam as almas abatidas, solitárias e confusas.
Muitos acontecimentos têm ocorrido nas últimas décadas, e o distanciamento fraternal dos irmãos cristãos, por mudanças diversas na sociedade e principalmente pela falta de compromisso dos pregadores, dos líderes espirituais em relação ao povo de Deus, têm enfraquecido as igrejas.
O sentimento de FRATERNIDADE, e o amor que gera estes sentimentos, também a caridade, o perdão, têm deixado de ser a prioridade nas igrejas; entrou outros interesses, como o crescimento em números de igrejas (igrejas para abrigar pessoas para um discurso e não para aprender e exercer os ensinamentos de Jesus Cristo), em muitos lugares, homens que são frente de igrejas, enveredaram-se para as buscas de ascensão pessoal, em muitos casos o enriquecimento, desvirtuou por completo o sentido da igreja, contribuindo cada vez mais para uma transgressão do
sentido da igreja.
Tudo isso e muito mais, tem levado o cristão para um despreparo espiritual, no sentido de intimidade com Deus, intimidade está que tem o poder de alicerçar a fé. Vejam, agora a pouco entramos em um estado de calamidade sanitária com a pandemia do COVID-19, e não é novidade que milhares de cristãos abandonaram a fé, por inúmeras razões, mas ou seja, qualquer vento distancia o cristão da fé.
Não é novidade que igrejas buscam a política para se fortalecer. Mas fortalecer em que? Se o fortalecimento da igreja é a unidade espiritual da igreja, o fortalecimento sentimental, as virtudes, que são bem além de virtudes de manifestação de fervor, mas de obras motivadas pelo sentimento de Jesus Cristo.
Chegará dias que pelo núcleo cristão da igreja, todas as condições materiais para manter a igreja física operando será dificultoso, então restará a igreja espiritual; mas o que estamos fazendo para que esta igreja espiritual continue ativa? Porque está igreja então se mobilizará não mais para realizar um evento espiritual, mas sim um salvamento de um membro ou de alguns membros em perigo. Então novamente eu pergunto, quais são os sentimentos e obras que estão sendo ensinados e doutrinados nas igrejas? a indiferença, será isso? o individualismo? Penso que se faz necessário refletirmos mais sobre o CRISTIANISMO.
FIM DA ERA CRISTÃ
Os sinais do tempo têm nos deixado avisado que breve será o dia em que todos nós veremos no ares o cumprimento da Palavra de Deus, contida na Escritura Sagrada da Bíblia.
Infelizmente a ganância, a sede pelo poder, pela própria glória que muitos acreditam possuir, e quando falo isso, estou incluindo os próprios cristãos em posição de liderança e governança do povo de Deus, que estão nas religiões, dentro dos templos.
O gosto do poder e o próprio poder que algumas posições de fato proporcionou à muitos, tem cegado muitos homens e mulheres, que engodado pelo maligno, não conseguiram perceber os sinais claros de Deus, que tudo estás muito perto de ser consumado.
Os poderes da terra, da humanidade, continuam buscando mais poderes, mais conquistas, mais e mais, mesmo não havendo mais o que conquistar. São uns buscando a parte do outro, apenas porque o sistema desse mundo emite o comando que é necessário conquistar. Os homens de Deus a frente do povo de Deus, acharam uma forma de conquistar, de adquirir reconhecimentos, poder; lhe trouxe vaidades e cegueiras. Agora, os sinais de Deus estão diante de nossos olhos, e ainda assim buscam incansavelmente a renovação da glória individual que cada um acreditar possuir e alcançar.
As religiões perdem há tempos a credibilidade, e porque será isso? Porque Deus não existe? Mas é claro que não. Mas sim porque os homens de Deus esqueceram qual seria a sua missão. Seria? Sim, porque talvez lá no início do Ministério de cada um, havia um propósito; este propósito que aos poucos fora abandonado, por motivos de compromissos com a obra material das religiões, do ego, da glória individual de cada um; consequentemente abandonando a missão que outrora Deus deu.
Igrejas expandiram, milhares de templos ao redor do mundo, templos confortáveis, e alguns até com certas luxurias para atrair o interesse daqueles que faltam tudo, mas que vendo o luxo nos templos, nos líderes, imaginam poder alcançar também. Mas este é o propósito que Deus deixou?
Igrejas de diversas placas tomaram as cidades, até mesmo no campo e nos lugares difíceis de acesso há templos; e tudo isso deveria ser uma maravilha, mas porque não é, ou o que deu errado?
Os homens de Deus utilizaram-se de todos os recursos para expandir, para demonstrar sua glória e esqueceram de levar o amor para o povo.
Saquearam o povo para construir templos, para fazer publicidade nas mídias, um verdadeiro merchandising para crescimento da obra material e glória de homens. E o amor, onde ficou?
Com tudo isso, atrai-se muitos milhares de pessoas em busca de cura, de prosperidade, de status, de renovo na vida, com ajuda das igrejas; porém através de troca de favores, e quando isso não ocorria conforme a regra, era inevitável o rompimento das relações, o fim do propósito, que será que existiu? ou muitos estavam barganhando com Deus, ou melhor dizendo, tentando barganhar com Deus.
Muita coisa aconteceu no tempo da Era Cristã, que desde o início vêm sendo manipulada pelos homens, que matam fisicamente e até mesmo espiritualmente, saqueiam os pobres e oprimidos do Senhor, manipulam e a fatura está chegando.
Algumas igrejas estão em processo de perda de tudo, materialmente falando, outras em dificuldades, e tudo isso porque o dinheiro no mundo está escasso, o pobre está mais pobre, e as dificuldades são muitas. Com as dificuldades, problemas como a pandemia, as consequências dela, e principalmente a ausência das igrejas, dos líderes junto ao povo de Deus, foi e está gerando aos poucos decepções, sentimentos de abandono, e outros, fazendo com que as igrejas se esvaziem.
Líderes religiosos são assombrados com comunismo ou ideologias parecidas, alegando que estas fecharão as igrejas, quando na verdade as igrejas fecharão por falta de frequentadores fieis, que possa manter a obra material.
Mas tudo isso está ocorrendo, porque está chegando o tempo da consumação dos tempos, o fim da Era Cristã e o início da era do anti cristo.
Filhos estão contra os pais e pais contra filhos. Irmão de fé contra irmão; têm Ministérios religiosos há muito tempo e principalmente nos últimos dias, lutando um contra o outro. Grupos de homens de Deus dominando as igrejas e retirando das igrejas famílias inteiras de outros servos de Deus.
Não sabemos os erros de ninguém, mas Ministério da obra de Deus, se não foi Deus que deu, então realmente temos que repensar muita coisa; mas se foi Deus que deu, então somente Deus tira.
Como que pode Ministérios se dividindo? Então é mais um motivo de enxergarmos que os sinais estão claros; estamos nos últimos dias.
Mas a cegueira é muito grande, continuam olhando para o templo que para nada serve diante de Deus.
É tempo de cada homem e mulher de Deus ir ao campo, resgatar e fortalecer cada irmão e irmã, cada homem e cada mulher, compartilhando tudo, e aquilo que não temos, compartilhamos a fé e a oração, e desta forma, exerceremos todo o propósito de Deus em nós.
Havia um tempo que as Palavras proferidas pelos líderes dos templos eram como brasa viva, tempestade e fogo ardente, porque neles haviam um propósito, que deixaram lá no começo da sua jornada; não evoluíram, não granjearam talentos, começaram com a letra, mas não alcançaram sentimentos, e estão morrendo na letra; desviaram sua luta, não mais para salvar o seus próximo, mas sim para salvar a si mesmo, e se possível ganhando algum galardão aqui na terra, com a obra material chamada igreja.
Ainda há tempo para muitos, porém o templo nada mais vai acontecer, o que vai acontecer é no templo de carne, que transformará em templo espiritual. Mas será como um apertar de um interruptor? não mesmo. É garimpando o amor, e só acha amor quem dar amor.