Igrejas em Crise
A partir da pandemia do covid-19, percebemos que algumas das igrejas cristãs iniciaram uma crise sem precedentes no tocante à frequência de seus fieis aos cultos, e ainda à arrecadação de coletas e dízimos que são os recursos para manter a estrutura das igrejas.
Ocorre que já vêm de longos anos, um processo de deterioração da imagem do cristão, principalmente evangélicos. Inúmeras igrejas foram fundadas pelo menos nas últimas 4 décadas, e junto com está imensidão de novos templos e denominação de igrejas cristãs, vieram também dos escândalos, os desvios de finalidades, questões polêmicas inseridas no meio da sociedade, ao qual vai deteriorando progressivamente a imagem não só das igrejas (denominação) mas também de seus membros (cristãos).
Muitos líderes evangélicos enriqueceram às custas dos fieis, acumularam fortunas, foram flagrados em questões no mínimo polêmicas, e tudo isso serviu de agravamento para os escândalos e impopularidade da crença.
Outra situação muito comum, é que as igrejas possuem ritos, e desenvolvem seus ritos na igreja, afim de manter um padrão visual de crentes, de fieis, embora estes ritos pouco têm poder de transformação de conduta sentimental das pessoas (fieis); e então nota-se que estas pessoas se reune nos templos, participam de rituais "espirituais" cristão, porém quando estão fora do templo, em suas vidas normais; tudo aquilo que supostamente manifestavam nos templos não são comtemplados na sua postura do dia a dia.
Os fieis continuam sendo maus, frios no amor, distantes das virtudes do amor, como a fraternidade. Então significa que o que as igrejas manifestam, apenas "funciona" dentro dos templos, e fora dos templos, são pessoas iguais aos outros. O jesus que pregam, só existe lá dentro do templo, que inclusive, parece ser o Jesus que eles invocam para conceder suas necessidades, e não para o imitar.
Então chegaram as crises, desde a pandemia, e consequentemente as crises econômicas a aprtir da pandemia. O dinheiro cada vez mais escasso, consequentemente a ruptura da estabilidade humana, seja ela, nas finanças, nos negócios e toda a linha de consequências derivados desta ruptura.
Aquele que era fiel por causa de suas necessidades materiais, certamente deixaram de ser fieis, ou vão deixar de ser; aqueles que atravessam dificuldades, e quanto maior a dificuldade, maior será sua reflexão sobre sua fé e crença. Se este for fiel, certamente continuará sendo fiel, porém se afastará de ilusões e fantasias criadas pelo homem, e cada vez mais se aproximará de Deus; porque há uma porta aberta entre Deus e o fiel, e está porta nunca se fechará.
Certamente este assunto é algo que podemos ficar horas e escrever diversas páginas falando sobre, mas o foco neste momento é entendermos a razão das crises nas igrejas, ou melhor dizendo, nas instituições religiosas.
Como disse anteriormente, milhares de organizações religiosas foram fundadas nas últimas décadas, e juntamente veio o desvio de finalidade; muitos enriqueceram, e cada vez mais os fieis se tornaram apenas o cliente que fornece os recursos, e cada vez menos o "irmão".
Por causa desta quebra de finalidade, por causa das transgressões, do esfriamento do amor, do comprometimento daqueles que deveriam cuidar dos fieis, como a si mesmo, estamos vendo as igrejas serem esvaziadas dia a dia.
A tendência será de cada dia esvaziar mais, até não mais haver fieis ao templo, todavia a cada dia está nascendo fieis concientes à Deus, ou seja, os verdadeiros adoradores de Deus.