
Em meio a crises econômicas e competitividade no mercado, o desafio é muita das vezes a única alternativa esperada pela maioria dos empresários, comerciantes e industriais.
A questão é como manter-se ativo competitivamente, em condições de sobrevivência mediante aos alto custos de gestão empresarial, controle e proteção do capital que já é escasso, além da segurança de fidelidade de colaboradores, clientes, dentre outros que em um cenário de crise, que no geral são os maiores vilões empresarial.
No mundo turbulento que atualmente coabitamos, se faz necessário o preparo para manter-se ativo em nossos objetivos comerciais. Antecipar-se aos fatos, as informações, e se prover de conhecimentos sobre tal coisa, pessoa ou negócio é fundamental para sobrevivência, além de conseguir integrar tudo, como a segurança, a informação privilegiada, o controle de sistemas em um único lugar, próximo ao departamento de tomada de decisões.
O mundo sempre utilizou-se de serviços de inteligência para estar a frente do oponente, principalmente o mundo moderno que vêm se desenvolvendo já algumas eras, como por exemplo pós Segunda Guerra Mundial, onde Nações começaram a investir massivamente em serviços de inteligência, criando departamentos e agências junto aos órgãos de segurança nacional, bem como em alguns casos, agência independentes, como podemos dar vários exemplos: CIA, KGB, MI6 e tantas outras.
Primeiramente temos que entender, que uma Nação não se trata apenas de uma bandeira, ou um hino nacional, mas sim, um conjunto formado por territórios, bens, patrimônios, leis, sistemas, inclusive sistema econômico, comerciais, dentre outros... instituições, etc.
Uma Nação para ser Nação, se faz necessário possuir soberania, condições econômicas para oferecer aos seus cidadãos, condição mínima de sobrevivência e integridade humana, moral, social, etc.
Então é exatamente para que isto aconteça, que haja soberania, condições de sobrevivência e integridade dos meios nacionais de produção e controles, que existem os departamentos e agências de inteligência. Para que o Estado pelo seu governante, tenha condições de ter informações privilegiada, de ações que possam comprometer a soberania do Estado, bem como obter informações privilegiadas, na qual o Estado possa obter vantagens para melhor competitividade produtiva, econômica, geopolítica (que é as alianças, acordos mútuos entre Nações), que venham a beneficiar o bem estar do Estado no seu todo.
Na atualidade, estamos presenciando uma crise econômica, talvez como nunca vimos no mundo moderno, exceto nos períodos de guerras, como a primeira e segunda guerra mundial. Nações disputando territórios, onde estão presente as riquezas ou matérias primas necessárias para seus planos de desenvolvimento e mesmo para sobrevivência de sua população, como alimentos, água, etc.
É o caso por exemplo do conflito na Rússia e Ucrânia, China e Taiwan, também a questão Estados Unidos e Venezuela, dentre muitos outros casos que são noticiados todos os dias, de nações em conflito com outras nações.
Estas disputas conflitantes, nada mais é, que disputas comerciais, em nada têm haver com questões humanitárias, com exceção de algumas disputas que envolvem fé, ou melhor dizendo, crenças e lugares disputados religiosamente, mas também há nestes conflitos o interesse comercial.
São os departamentos e agência de inteligência que fornecem aos representantes de nações as informações privilegiadas, tanto para defender-se ou expandir os interesses de cada Estado, que podemos comparar o Estado, como uma empresa, seja ela do ramo industrial, comercial, ou outro seguimento qualquer.
Para que uma empresa consiga sobreviver ou competir em um cenário de conflitos, escassez, disputas desleais, com certeza não basta sentar-se à uma mesa com telefone e um computador ligado à internet, colocar alguns funcionários para produzir o produto que será vendido e alguém para vender, que significa que o sucesso está garantido. O mundo se tornou uma selva de pedra, bilhões de homens e mulheres convive entre fortes controles, algumas centenas de conglomerados dominam os mercados, no qual controlam os preços, e centenas de milhares de empresas e negociadores disputam o pequeno mercado disponível, enfrentando-se como gladiadores, em busca do necessário, para manter-se vivos comercialmente.
Em uma sociedade competitiva, cada vez mais conflitante como está que estamos presenciando, ou tomamos as rédeas do rumo que queremos ir, se provendo de informações, de melhores garantias visando os riscos presente e futuro, minimizarmos o custo operacional e ampliarmos o investimento em informações, é impossível vencer.
Neste novo mundo, e período de pré novo mundo, que é o que estamos vivendo, só serão vencedores, aqueles que conhecem não só o presente, mas sim o futuro; antes mesmo de oferecer uma venda, saiba para quem você vendeu, conheça profundamente aquele que comprou de você, porque não basta apenas comprar, mas sim permanecer comprando; é desta forma que são formadas as relações internacionais de nações, com amparo e preparo dos departamentos e agências de inteligência.
TENDÊNCIAS MUNDIAIS
O mundo se encaminha para um Terceira Guerra Mundial, e se de fato isso ocorrer significa que havendo guerra, certamente o colapso comercial, econômico e financeiro vêm juntos.
Muitos devem estar se questionando sobre como seria o mundo atual em guerra, e quais as consequências econômicas para o mundo, principalmente o que seria do povo?
É importante entendermos que cada pais enfrentará a guerra e suas consequências, conforme o potencial e inclinação política e estratégica que adotou para sua nação.
Muitas nações no mundo, eu avalio que passará por grandes dificuldades humanitárias, outras que estão ou estarão mais preparadas, acredito que sofrerão menos com a guerra.
O Brasil por exemplo, tem uma das maiores reservas de petróleo do mundo, e uma guerra de grande envergadura faz-se consumo de combustíveis; da mesma forma a alimentação, o Brasil é chamado de celeiro do mundo, imagino que continuará sendo um dos maiores exportadores de alimentos para o mundo, além de outras áreas de exploração econômica como a mineração por exemplo.
Acredito que o Brasil deve nos próximos meses reativar sua capacidade de refino do petróleo, produção dos derivados de petróleo, até porque já foi anunciado pelo governo federal, e assinado acordos entre BNDES e PETROBRAS para investimentos neste setor.
Acredito que o setor de petróleo e combustíveis será um dos principais indutores da economia neste período de uma suposta Guerra Mundial, seguidos do setor industrial do Agronegócio.
Eu acredito que não será nada fácil este período, caso ocorra mesmo uma Guerra Mundial, mas acredito que se havendo uma guerra, o Brasil tem potencial para manter sua economia aquecida, gerando desenvolvimento, emprego e renda ao povo brasileiro. É claro que por diversos fatores de tempos de guerra, a economia deve ter momentos de instabilidade, gerando oscilação no poder de compra, etc. Mas avalio que o Brasil deve ter condições de manter uma certa estabilidade ao país.
É importante que entendamos que o que gera estabilidade econômica é desenvolvimento, ou seja, produção industrial, que gera emprego e distribuição de renda, direta e indiretamente, por outras atividades sub-econômicas, como serviços, comércio, etc.
Vender petróleo cru não gera desenvolvimento, da mesma forma que vender apenas a soja, as frutas, os cereais não processados, a carne, etc... não geram desenvolvimento; é preciso industrializar, processar e aí sim comercializar o produto final, tanto para exportação como para o mercado interno.
É bom lembrar que está é uma característica do governo petista, o qual já aplicou no passado e trabalham para retomar este modelo no atual governo.