Nunca se falou tanto em migração internacional como estamos presenciando nas últimas duas décadas. O mundo vêm enfrentando inúmeras crises, seja elas internas (nação) ou externas, relações entre nações. onde no geral compromete-se o desenvolvimento econômico das nações, gerando crises institucionais e mesmo guerras internas e regionais.
Nas últimas duas décadas inúmeras guerras internas foram registradas no continente africano, no oriente médio, na Ásia ocidental, além de outras crises de proporções econômicas em razão de quebra de relações, embargos e bloqueios econômicos, tanto na América do Sul como na América Central.
Estes fenômenos da geopolítica internacional têm trazido inúmeras consequências as populações de dezenas de nações, como pobreza extrema, situações de riscos a vida, perseguições, genocídios, prisões, uma escalada sem precedentes de riscos para humanidade.
Acontece que quando isso ocorre, seja em qual país que for, o problema não mais é só daquele país, até porque quando sua população foge, significa que aquela nação já perdeu o controle interno de governar sua própria população.
Então outras nações vizinhas e mesmo nações distantes passam enfrentar dificuldades para resolver o problema que em tese não é dela. Cidadãos de nações em algum tipo de conflito fogem em busca de sobrevivência, fogem do medo, da fome, da miséria; muitos marcham para nações vizinhas, outros com alguma condição melhor, peregrinam em busca de seus sonhos para nações mais próspera como Estados Unidos, França, Inglaterra, Alemanha. A crise migratória causa as nações receptoras ou invadidas por imigrantes sérios problemas, distúrbios de ordem social, etc.
É de fato um grande problema que o mundo, os organismos, instituições, governos ainda não conseguiram dirimir ou propor alguma solução eficaz.
Algumas nações oferecem algum aparo, muitas dessas nações criam política de inserção de imigrantes à algum programa temporário e mesmo definitivo de amparo, residência, cidadania, emprego, etc. Em alguns casos, alguns imigrantes são beneficiados com reunião familiar, podendo receber seu familiar para visita e em alguns casos até mesmo para moradia na nação receptora do imigrante; também existem em algumas nações possibilidades de receberem cidadania, naturalização, quando já estão alguns anos residindo no país, em caso de casamento entre estrangeiros, constituição de família.
Todavia, não é toda nação que abrem as portas para imigrantes refugiados, e mesmo aqueles que não fugiram, mas saíram para buscar uma vida melhor. E isto é um grande problema, porque em muitos dos casos estes imigrantes que então tornam-se peregrinos, sem qualquer segurança cidadã, caem muitos deles, nas mãos de criminosos, como traficantes, exploradores sexuais, e tantos outros crimes. Quando conseguem ingressar clandestinamente em alguma nação, passam a ser perseguidos como criminosos pelas autoridades daquele determinado país; como no geral não existem recursos financeiros, estes também sofrem os riscos e no geral são aliciados ao crime, a contravenção penal, e ficam exposto a situações degradante e em iminência de riscos a vida humana.
Existem ao redor do mundo diversas entidades não governamental que oferecem ajuda à estes imigrantes, embora não consiga atender a todos, na verdade um percentual muito pequeno recebe ajuda destas entidades. Outras instituições privadas ao redor do mundo, oferecem serviços de apoio, extração, inserção e legalização destes em alguma nação, mas como foi dito, é uma pequena parcela destes imigrantes que conseguem ser beneficiados por estes serviços.
É importante informar, que em muitas das nações que recebem estes imigrantes, existem diversas formas de inserção cidadã, embora a verdade é, que todas estas informações necessária são de difíceis acesso, até porque a grande maioria dos imigrantes não falam o idioma da nação acolhedora.
No Brasil muitos povos tem migrado nas últimas duas décadas, como os venezuelanos, haitiano e sírios. Muitos são inseridos no mercado de trabalho formal, embora existe uma burocracia que ainda distancia o imigrante da formalidade, a maioria trabalham no mercado informal, principalmente como vendedores ambulantes.
Muitos que chegam não tem casa para se abrigar, ficam pelas ruas, outros com o pequeno recurso que têm, ficam em casas improvisadas em riscos a saúde e a vida.
A verdade é que não é fácil ser imigrante em qualquer nação acolhedora, quanto menos de forma ilegal naqueles que sequer reconhecem o estado de refúgio daqueles imigrantes que buscam por um acolhimento, mesmo que temporário.