
Nova crise no Palácio do Planalto toma formato e assusta a sociedade brasileira. Embora a crise existe desde o início do governo; cada hora por um motivo, criado pelo próprio governo, não restando qualquer condição harmoniosa para produzir políticas estáveis para o país.
A verdade que o Brasil está em constantes bombardeio desde 2016, onde os alvos são as estruturas do Estado, tornando-o improdutivo, desorganizando ou amputando sua estrutura de desenvolvimento; estrutura está de uma nação que em menos de 5 anos atrás, era a quinta economia mundial, e perde seu posto de economia emergente aceleradamente.
A quem interessa a destruição da economia brasileira? e detalhe, porque o governo atual, não acena em momento algum, com alguma medida ou plano de governo para recuperação da economia, do desenvolvimento da nação?
O governo atual não consegue criar ou não quer criar políticas de governo para formação de um plano soberano de nação, no qual vai alavancar a economia, o desenvolvimento da nação, gerando empregos e competitividade no mercado interno e externo, consequentemente, tirando a nação de profunda recessão econômica e crises institucionais.
Cresce a todo dia apoio da sociedade para impeachment do presidente da república, e do outra lado, cresce sua resistência, através de mobilizações, como o que houve em todo Brasil no 7 de setembro, agora através dos bloqueios que caminhoneiros bolsonaristas realizam por várias regiões do território nacional.
Certo é, que estamos vivendo um momento de convulsão na política brasileira, na sociedade e nas instituições. Mas será que tudo isto que estamos presenciando desde 2016 não se trata de um plano geopolítico internacional? Porque uma nação tão rica em reservas naturais, com potencial de se tornar uma das nações mais poderosa do mundo economicamente, se presta a destruir economicamente,soberanamente como estamos vendo nos últimos anos.
Chegamos em uma situação insustentável, como economia sem atividade comercial, desemprego em massa todos os dias, preços fora do controle, onde a população já não consegue comprar o extremo necessário para sua sobrevivência, e isto sem contar as despesas básicas com contas de luz, água, telefone, internet, gás, etc... muitos destes gastos já não estão sendo pagos, e portando, muitos já não usufruem destes serviços.
A pressão na sociedade para derrubar o governo já é muito grande, quase que inevitável a não derrubada. E por isso se intensifica a crise no governo, as consequências, como o manifesto de parte dos caminhoneiros, que tem condição de trazer diversos problemas a nação, mesmo que sejam minorias, ainda assim os danos são catastróficos para a nação e povo brasileiro.
O Brasil encontra-se em uma situação muito complicada, desencadeando para uma crônica recessão econômica, rupturas estratégicas na geopolítica, na economia internacional. Se não mudarmos os rumos, as estratégias, tudo pode ruir; todavia, não parece ser o caminho que o governo se inclina; percebe-se que o governo inclina para o confronto com as instituições que neste momento defendem a democracia, e cobram do governo, políticas que impulsione a economia nacional.
O cenário atual demonstra uma possibilidade real e enorme de impeachment do presidente, que não deve ser algo recebido amistosamente por ele e tão pouco pelos seus apoiadores, tanto é que neste momento seus apoiadores fazem pressão nas ruas e estradas, afim de evitar a queda do presidente.
Prosseguindo um processo de impeachment, os riscos são reais de turbulência, insurgência, desobediência e rebelião nas ruas do Brasil; que vão exigir do seu sucessor medidas enérgicas para conter os conflitos a ordem pública. Então volto a perguntar, será que tudo isso já não está coordenado para algum interesse internacional e mesmo político?
Medidas enérgicas são procedidas de forma institucional, por dispositivos legais, que podem suspender legalmente direitos e eventos democráticos, inclusive eleições.
Então, estamos diante de uma situação muito difícil no Brasil, progredindo para um descontrole total da ordem pública, do desenvolvimento, consequentemente da estabilidade econômica.
O momento é de atenção, de reação sim, mas de muita maturidade para compreender os deslocamentos de interesses que há na nação por dentro e por fora dela.